No fundo da confusão eu coloco a música mais alta nos meus ouvidos. Não querendo ouvir mais, suportar mais e fazer-me doer mais isto que tenho dentro do meu peito.
É como se todos os meus sonhos se tivessem destruído à pouco mais de uma semana. Um tapete tirado de debaixo dos pés sem ter avisado antes ou simplesmente me terem cortado as asas e eu não possa voar mais.
Não é apenas um 'fim' de ciclo, não é apenas o término de uma rotina, o apagar das luzes ou o desfazer de um sorriso. Ou um balde de água fria, uma batalha em que eu não tenho as armas suficientes para ir à luta ou uma tempestade depois de um fantástico dia de verão.
É sim, uma dor imensa, uma impotência tremenda e um 'não consigo mais'. Mas, quando acabo de dizer isso, algo em mim acontece e volto a ficar cheia de força. É tempo de lutar pela felicidade, de superar obstáculos e de substituir a tiara por uma armadura. Eu sei que se Deus está a fazer-me passar por isto, é porque eu sou forte o suficiente para me vingar e mostrar que nada me deita abaixo. Hoje é um novo recomeço.
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